O cliente gosta de - sentir - "proximidade"
As pessoas tomam decisões baseadas naquilo que sentem, estão emocionalmente conectadas ao que gostam. Diante disso, as empresas da grande distribuição e do retalho em geral, têm percebido que suas decisões, ações do dia a dia e a maneira como elas se relacionam com seus clientes, impactam diretamente no crescimento e no fortalecimento da sua marca. Nesse contexto, olhar para a experiência do cliente, há algum tempo que deixou de ser uma opção, sendo agora, o maior desafio das empresas. Com um mercado cada vez mais competitivo e ágil, no qual a inovação de hoje pode não ser suficiente amanhã, o grande diferencial realmente durável das empresas, passa a ser uma experiência de valor entregue ao cliente de maneira contínua e sem quebra de expectativas. Mas, o que procura o consumidor? Enquanto cliente, o que privilegiamos na relação com a marca? Vivemos aquele momento que as marcas/empresas nos façam sentir segurança
e conforto. Marcas, que de alguma forma nos relembrem as nossas raízes e tradições, que valorizem a nossa componente humana, em detrimento da necessidade de vender e realizar dinheiro, que levam ao consumismo desmedido. O consumidor cada vez mais procura a proximidade, um produto de valor, a qualidade do serviço, um atendimento diferenciador, uma marca que se preocupe com o bem-estar e que lhe proporcione emoções. Espaços com tradição, com a escolha seletiva de produtos, em que a qualidade e a diferença estão em primeiro lugar. O ser "único", procura mais proximidade e empatia.
Creio que esta é a chave para o sucesso do retalho de proximidade, através da adoção de um serviço de excelência e o estabelecimento de relações de confiança e de afetividade com os clientes. Tal como, o exemplo da aposta no desenvolvimento das marcas próprias (MDD), criando identidade e confiança ao consumidor, fazendo com que este reconheça qualidade a um bom preço.
Só assim julgo ser possível prevalecer na mente dos consumidores, sendo esta, a meu ver, a grande marca diferenciadora. É o futuro do retalho de proximidade.
