“Uma pessoa ruim nunca será um bom profissional ou líder”

“Uma pessoa ruim nunca será um bom profissional ou líder”, afirmou o pai das inteligências múltiplas, Howard Gardner. Esta interessante reflexão, da-nos a possibilidade de amadurecer uma ideia que é o reflexo de uma verdade arrasadora. Somente as pessoas boas podem vir a ser excelentes profissionais e líderes. As pessoas más, por sua vez, nunca chegarão a isso, mesmo sendo verdade que possam alcançar grande capacidade técnica. A bondade e o equilíbrio, é a base do nosso profissionalismo. É preciso haver um equilíbrio entre o compromisso, a ética e a excelência para conseguir ser um bom profissional. Digamos que para “ser bom de verdade”, é preciso colocar a alma, a paixão, as emoções e afinco no próprio trabalho. Ninguém alcança a excelência, se não estiver comprometido, portanto, com objetivos que vão mais além das suas necessidades para servir as de todos. Todavia, na maioria dos casos, o compromisso "esmorece" quando as empresas se "esquecem" de reconhecer os seus colaboradores, os bons resultados do seu trabalho e a valorização do seu empenho. Perante este tipo de atitude, as empresas, acabam perdendo talentos e retendo pessoas desmotivadas que, não estão felizes com suas funções. “Necessariamente o homem inteligente não faz questão de elogios, mas de reconhecimento.” Os bons líderes, estão sempre ao lado das suas equipas, são um exemplo para elas. Sendo imprescindível transmitir feedback de forma regular, o pior que um líder pode fazer é não falar com a sua equipa. Porque uma grande parte do desenvolvimento de uma equipa de sucesso, consiste em ter um canal de comunicação aberto. Os colaboradores, precisam saber sempre em que ponto estão. Sendo igualmente importante que, enquanto líder, seja transparente e recetivo em relação ao feedback proveniente da sua equipa. É importante que antes de sermos bons profissionais, sejamos boas pessoas. É isso que realça o nosso caráter, atribuindo equilíbrio no desenvolvimento das nossas qualidades e valores. Não podemos desligar-nos de nós mesmos, ou seja, de certa forma não podemos dissociar as nossas "vidas interiores/pessoais" das nossas "vidas profissionais".

Deixo-vos com esta pequena história, uma reflexão sobre o que é verdadeiramente importante... “Certo dia um homem rico morreu. Entretanto, viu que Deus se aproximava e trazia uma mala. Deus disse: - Bem, filho, é hora de irmos. O homem assombrado perguntou: - Já? Tão rápido?! Eu tinha muitos planos... - Sinto muito, mas é o momento da sua partida. - O que tem na mala? Perguntou o homem Deus respondeu: - Os seus pertences!!! - Os meus pertences? Questionou o homem -As minhas coisas, a minha roupa, o meu dinheiro? Deus respondeu: - Esses nunca foram seus, eram da terra. - Então são as minhas recordações? - Elas nunca foram suas, elas eram do tempo. - Os meus talentos? - Esses não lhe pertenciam, eram das circunstâncias. - Então são os meus amigos, os meus familiares? - Sinto muito, eles nunca lhe pertenceram, eles faziam parte do seu caminho. - São a minha mulher e os meus filhos? - Eles nunca lhe pertenceram, eram apenas do seu coração. - É o meu corpo? - Nunca foi seu, ele era do pó. - Então é a minha alma. - Não! Essa é minha. Então, o homem cheio de medo, pegou na mala de Deus e ao abri-la deu conta de que estava vazia!... Com uma lágrima de desamparo saindo dos seus olhos, o homem disse: - Nunca tive nada?! Deus respondeu; - Teve, cada um dos momentos que você viveu, foram seus. A vida é só um momento... Um momento só seu!” Moral da história: Enquanto estiver no “tempo”, desfrute-o na sua totalidade. Que nada em que acredita, ou que lhe pertence, o detenha... Não se esqueça de SER FELIZ, a felicidade é o que realmente vale a pena!