Saiba adaptar-se à mudança, não tenha "medo" de sair da sua zona de conforto!
A mudança constitui uma característica essencial no desenvolvimento das pessoas e nos processos de inovação das organizações. Significa a passagem de um estado para outro diferente. É a transição de uma situação para outra. A mudança pode envolver transformação, interrupção, perturbação, ruptura, dependendo da sua intensidade.
A resistência à mudança é um daqueles maus hábitos que frequentemente encontramos. O simples ato de viver exige ação, movimento, evolução, mudança, só assim é possível uma pessoa crescer e aprender coisas novas.
Para algumas pessoas, resistir à mudança é como se fosse um ato de coragem e coerência! Não mudam porque não sabem como, e por isso mesmo não chegam a lado algum, porque simplesmente nunca querem sair de onde estão. Mudar pode ser desconfortável no início, porque origina a saída da "zona de conforto". Limitar o nosso campo de ação ao que conhecemos, e resistir a toda e qualquer mudança, é condenar-nos a uma vida de limitações.
A grande questão é que as pessoas não gostam de mudanças, principalmente quando já estão acostumadas com a rotina do seu trabalho e do dia a dia, por essa razão surge a resistência. Isso é normal, porque sabem que recursos utilizar, se acontecer este ou aquele problema. Estão seguras da sua função e da sua tarefa. Quando se apresenta um cenário de mudanças, surge o medo, a insegurança, o desafio de lidar com o desconhecido, e assumir riscos que antes o processo não apresentava, pois estavam acostumados com uma determinada rotina.
"Inteligência é a capacidade de se adaptar à mudança. by Stephen Hawking"
Por isso, uma das grandes adversidades que as empresas enfrentam ao implantar novos modelos de gestão, é a resistência levada a cabo por - alguns - colaboradores. Mudar os processos muitas vezes, causam resistência em alguns colaboradores, esse é um desafio a que as empresas devem estar atentas. Preparar os seus colaboradores para as mudanças, é muito importante e pode influenciar em muito os resultados. Porém, o que geralmente acontece é que as empresas não destacam a importância do colaborador no processo, não os informam sobre o plano de mudança e não fazem com que seus colaboradores de sintam parte importante do processo e do seu desenvolvimento. Existem profissionais que até temem perder o seu cargo, ao acharem que podem não conseguir aprender os novos processos/conceitos, ou ainda, que as mudanças possam dar lugar a novos colaboradores mais capacitados.
No entanto, as mudanças no mundo corporativo são uma constante, e não poderia ser diferente, porque vivemos numa era de mutação tecnológica, levando as empresas a apresentarem produtos ou serviços diferenciadores, para não perderem competitividade. Visando isso, as empresas são obrigadas a melhorar a sua performance, a mudar os seus conceitos, a criar novas estratégias e modelos empresariais que, atendam às exigências do mercado e dos seus consumidores.
Assim, o que deve ficar bem claro, é que mudanças são parte integrante do atual modelo de negócios do mundo empresarial e todos devem estar preparados para isso. Os profissionais, ao invés de resistirem às mudanças, devem procurar identificá-las com antecedência e saber tirar partido delas. Têm também a obrigação de dizerem não ao comodismo e quererem fazer parte do processo que inevitavelmente resultará no sucesso de todos.
Termino com o vídeo, “Quem Mexeu no Meu Queijo?”, baseado no livro de Spencer Johnsons que, fala sobre as possibilidades de mudanças de maneira divertida e realça a capacidade que temos, dentro de nós, para vencer tal desafio. Mostra-nos que cada pessoa é responsável pelas suas escolhas, sucessos e insucessos.
Este dilema humano, é narrado através de uma parábola, onde dois ratinhos (Sniff e Scurry) e dois duendes (Hen e Haw) vivem dentro de um labirinto e precisam enfrentar o seu medo para encontrar aquilo que mais almejam, no caso deles, o queijo. E para isso, precisam sair de sua zona de conforto…
Vídeo: Quem mexeu no meu queijo?