O trabalho em equipa é, aprender a conviver com os defeitos do outro, e a valorizar as suas qualidad
Ao realizar a analogia desta "fábula" para o mundo corporativo, ela retrata a dificuldade que geralmente ocorre nos relacionamentos entre pessoas e equipas. Ela ensina-nos muito sobre as nossas relações profissionais... afinal, quem já não se sentiu como um porco-espinho em relação a outro profissional? A convivência nem sempre é fácil, mas os benefícios são muito superiores às dificuldades.
Essas dificuldades são normais em qualquer tipo de relacionamento, pois existem diferenças culturais, de formação, de temperamento, de expectativas e de interesses. A grande demonstração de habilidade está em conciliar as dificuldades e os ganhos dessa relação, ao saber conviver com todas as diferenças.
Atualmente, existem competências básicas que qualquer profissional deve apresentar e das mais valorizadas hoje em dia são, o respeito à diversidade e o trabalho em equipa. Afinal de contas, o tipo de relacionamento mais esperado pelas empresas, não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele que respeita os demais e aquele que aprende a conviver com as limitações e diferenças dos seus colegas de trabalho e mesmo assim, ainda seja capaz de respeitar e admirar as suas qualidades e não, invejar as suas potencialidades.
Tal como os "porcos espinhos" encontraram uma maneira de convivência que, os preservasse do frio e não causasse ferimentos, é possível melhorar os nossos relacionamentos, se apenas nos focarmos no que as pessoas têm de positivo.
Reflita também sobre como poderá melhorar o seu relacionamento com os seus colegas, colaboradores, parceiros, clientes, amigos e familiares.
Agora, leiam a fábula e reflitam...
"A Fábula do Porco Espinho"
Durante a era glacial, muitos animais morriam por causa do frio.
Os porcos-espinhos, percebendo a situação, resolveram se juntar em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente, mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que ofereciam mais calor.
Por isso decidiram se afastar uns dos outros e começaram de novo a morrer congelados.
Então precisaram fazer uma escolha: ou desapareciam da Terra ou aceitavam os espinhos dos companheiros.
Com sabedoria, decidiram voltar a ficar juntos.
Aprenderam assim a conviver com as pequenas feridas que a relação com uma pessoa muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.
E assim sobreviveram.
Moral da História:
O melhor relacionamento não é aquele que une pessoas perfeitas, mas aquele onde cada um aprende a conviver com os defeitos do outro, e a valorizar as suas qualidades.
by Filósofo Arthur Schopenhauer (1788-1860)