Reflexão sobre "gestão" e "liderança" de pessoas!
Esta parábola que, narra a história de como uma formiga produtiva e feliz se tornou desmotivada, é uma excelente reflexão sobre gestão e liderança de pessoas no mundo corporativo.
Esta é uma situação comum nas organizações. São muitos os excelentes profissionais que ao entrarem numa empresa, mostram a sua competência, a paixão e eficiência, mas, não são notados, o empenho deles não tem valor e passam quase sempre despercebidos. Porquê?...
"Os colaboradores largam os GESTORES/CHEFES e não as EMPRESAS!”
Por muito que esses profissionais se esforcem, aos poucos a paixão, o entusiasmo, vai diminuindo e acaba por não existir espirito motivador que resista. Quando assim é, o desempenho também é afetado e acaba por cair.
Existe uma grande diferença (invisível aos olhos de muitos chefes/gestores), entre o que é ser um "profissional competente" e um "profissional apaixonado". O "competente", faz o trabalho com qualidade, já o "apaixonado", faz com qualidade e dedicação única, ou seja, faz de uma forma que toda a gente reconhece o seu trabalho.
Muitas das vezes, não é a empresa que está em causa, porque na realidade se lhes fosse dado o devido reconhecimento e valorização, esses profissionais acabariam por permanecer.
Agora, leiam a parábola e reflitam...
"A Parábola da demissão da formiga desmotivada"
"Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. A formiga era produtiva e feliz.
O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga. Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.
O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões. A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida. Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!
O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial... A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.
A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer uma pesquisa de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as finanças, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação. A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: Há muita gente nesta empresa!
E adivinhem quem o marimbondo mandou demitir?
A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida."
É uma pena que as formigas não possam demitir o marimbondo...
Sucesso a todas as formigas!