Economia Colaborativa, o futuro do consumo!...
Nos últimos anos, a tendência de consumo tem evoluído a um ritmo surpreendente, em paralelo com a expansão do universo digital através das redes sociais e também, como consequência da crise global que atingiu o mundo ao longo da última década.
Uma prova disso, é o nascimento da "economia colaborativa", um fenômeno que, gradualmente, tem ganho muita força e está a mudar os paradigmas de consumo estabelecidos até agora, com a "geração do milênio" como o expoente principal. A tecnologia, está a mudar os modelos de negócios tradicionais, focando-se nas necessidades dos consumidores.
“O homem necessita suprir, não somente a sua necessidade física, mas também a sua necessidade consumista.” Pierre Bourdieu
A revolução digital, cria novas relações produtivas e transforma os padrões de consumo globais. É assim que, nasce a "economia colaborativa", também referida como malha, consumo colaborativo e comércio colaborativo, a "economia colaborativa" é um sistema socioeconômico construído em torno da partilha de recursos humanos e físicos (Crowdsourcing). Ela inclui a criação, produção, distribuição, comércio partilhado e consumo de bens e serviços por pessoas e organizações diferentes, de diferentes lugares e culturas.
A "economia colaborativa" tem uma variedade de formas, muitas vezes aproveitando a tecnologia da informação (TI) para capacitar os indivíduos, corporações, etc., com informações e permite distribuição e partilha de produtos e serviços. A premissa comum é que, quando a informação sobre bens é partilhada, o valor desses produtos pode aumentar, para o negócio, para os indivíduos e para a sociedade.
No coração da "economia colaborativa", estão empresas e projetos que, surgiram a partir de variações sobre o tema da partilha de pessoa-para-pessoa (peer-to-peer). Carros, alojamentos, serviços, tecnologia, entre outros bens, podem ser compartilhados.
"O principal valor agregado desta nova tendência de colaboração, além de ganhos econômicos, é a produção e o desenvolvimento de conhecimento."
Para as empresas, apesar de elevar o nível da concorrência, inclusive colocando na corrida pelo mercado as pessoas físicas com conhecimentos específicos, a "economia colaborativa" também oferece vantagens. O principal deles é o aumento da eficiência. Isso mesmo, as empresas serão obrigadas a elevar a qualidade dos seus produtos e serviços para se consolidar no mercado, além de se esforçarem para a atuação no multicanal (loja física, loja virtual, parcerias com distribuidores etc.).
Outro ponto de vantagem que a economia colaborativa oferece aos negócios, é a inovação. As empresas que souberem utilizar o Crowndsourcing, dividindo com pessoas externas um percentual dos resultados, terão mais visões sobre seus produtos, serviços e modelos de negócios, podendo, com isso, gerar insights para fazer diferente, inventar novas formas de receitas, enfim, inovar.
Para se adaptar às novas tendências do mercado, as empresas devem repensar seus modelos de negócios e incorporar um, ou, mais dos seguintes três modelos colaborativos, "Prestadoras de Serviços", "Fomentadoras de Mercado" ou "Provedoras de Plataformas". Ao fazê-lo, irão certamente evoluir ao lado de seus clientes.
O relacionamento com os clientes mudou, por isso, liberte a sua empresa para ganhar o mercado!